ESTABELECENDO RELAÇÕES ENTRE O AEE E O
TEXTO “O MODELO DOS MODELOS” (Italo Calvino)
créditos: http://pedagogiaeadlins.blogspot.com.br/2012/05/convivendo-com-as-diferencas-no.html
“A inclusão
rompe com os paradigmas que sustentam o conservadorismo das escolas,
contestando os sistemas educacionais em seus fundamentos. Ela questiona a
fixação de modelos ideais, a normalização de perfis específicos de alunos e a
seleção dos eleitos para freqüentar as escolas, produzindo, com isso,
identidades e diferenças, inserção e/ou exclusão.” (Educação Especial na
Perspectiva da Inclusão Escolar – A Escola comum Inclusiva. SEESP – MEC 2010)
Observando o parágrafo inicial “senhor Palomar uma época em que sua regra
era esta: primeiro, construir um modelo na mente, o mais perfeito, lógico,
geométrico possível; segundo, verificar se tal modelo se adapta aos casos práticos
observáveis na experiência; terceiro, proceder às correções necessárias para
que modelo e realidade coincidam.” leva a refletir que as regras do senhor
Palomar não se aplica, ao AEE, o ideal é que antes de formar um modelo padrão,
é necessário conhecer o seu aluno como um todo, pois cada ser é único e
particular, é tanto que o senhor Palomar aos poucos vai modificando suas
regras, vejamos o seguinte trecho “agora
já desejava uma grande variedade de modelos, se possível transformáveis uns nos
outros segundo um procedimento combinatório, para encontrar aquele que se
adaptasse melhor a uma realidade que por sua vez fosse feita de tantas
realidades distintas, no tempo e no espaço.” Relacionando a prática do AEE, principalmente no que diz respeito ao
plano individual do aluno, isso é totalmente contraditório, pois mesmo se
tratando da mesma deficiência, cada um tem suas especificidades, necessidades, habilidades
e potencialidades, dessa forma sim,
conseguiremos eliminar as barreiras enfrentadas pelo aluno. O professor de AEE,
assim como os das salas regulares precisa valorizar mais a criatividade de seus
alunos, desenvolver mais a capacidade que eles têm de pensar e não ficar
engessados em modelos homogeneizáveis.
Certamente se as individualidades fossem aceitas e valorizadas tudo seria mais fácil!
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